As Joias são caríssimas; as bijuterias, bem baratas. Entre umas e outras, as Semijoias custam mais que as Bijuterias, mas muito, muito menos que as Joias.
Sendo assim, podemos entender a real diferença entre elas. Enquanto uma joia genuína é desenhada exclusivamente sobre material de primeira (platina também entra nessa categoria), as semijoias e bijuterias têm como base de fundição metais menos nobres, recebendo uma camada externa de metal precioso (e no caso das bijuterias, isso normalmente não ocorre).
Joia x Semijoia
Enquanto uma joia é toda feita de metal precioso (justificando seu alto valor), a semijoia é fruto de uma sobreposição de metais variados.
Semijoia
A base da semijoia é constituída de latão, sobre a qual é aplicada uma camada intermediária de metal como cobre, bronze, níquel ou paládio. A essa liga é acrescentado um “banho” de ouro, por exemplo (daí o fato de se dizer que a semijoia é folheada a ouro).
A espessura do banho depende de cada fabricante e é um indicativo de qualidade. Quanto mais milésimos de ouro tiver, maior a durabilidade da peça.
Bijuteria
A bijuteria é, geralmente, constituída apenas de material menos nobre. Algumas, de melhor qualidade, recebem uma ligeira camada de ouro – o que é chamado de “banho flash”.
Entretanto, o mais comum é a bijuteria ganhar um verniz de tinta dourada imitando ouro. Em razão disso, bijus oxidam muito facilmente, uma vez que o material com que são feitas não é dos mais resistentes.
As “pedras” que vemos nas bijuterias, são imitações feitas de plástico. São colados às bijus e, além de descascar a tinta com relativa facilidade, costumam se desprender da peça tão logo ela seja usada.
Cravação
Joias e semijoias usam um processo de engate das pedras que é conhecido como cravação: são pequenos ganchos fundidos ao metal que evitam que os apliques caiam.